Massimo ‘Miki’ Biasion vai participar na 42ª edição da 1000 Miglia ao volante de um Aurelia B20 GT de 1955. Num momento em que a Lancia procura recuperar o seu lugar de destaque com o regresso da marca ao mercado, esta participação na 1000 Miglia vem permitir a comemoração do 70º aniversário da vitória do Lancia D24 Spider, em 1954, no culminar de um período de dois anos vitoriosos para a
marca, protagonista incontestável das competições desportivas.
Já em relação a Miki Biasion, agora com 66 anos, também ele regressa aos comandos de um Lancia, marca com a qual conquistou por duas vezes o título de Campeão do Mundo, em 1988 e 1989, então ao volante de um Lancia Delta integrale. Desta feita, o destaque será o Aurelia B20 GT, numa prova em que também o Novo Lancia Ypsilon estará presente ainda que como support-car, nos mesmos dias em que ficará disponíveis em todos os concessionários italianos da “casa Lancia”.
“O renascimento da marca está a tornar-se mais concreto e real a cada dia que passa. E hoje, numa passagem de testemunho ideal entre o passado e o futuro, estamos prontos para voltar a emocionar todos os nossos fãs, celebrando o 70º aniversário da vitória do Lancia D24 Spider na 1000 Miglia de 1954, graças à participação de Massimo ‘Miki’ Biasion, um dos maiores pilotos de ralis, ao volante de um Aurelia B20 GT de 1955, um dos automóveis mais bonitos da marca”, afirmou Luca Napolitano, Diretor Executivo da marca Lancia.
“É, finalmente, o regresso da Lancia em termos de participações com a sua equipa oficial: num percurso que atravessa o nosso ‘Bel
Paese’, de Brescia a Turim, Viareggio, Roma e Bolonha, o Novo Lancia Ypsilon Edizione Limitata Cassina será o ‘carro de apoio’ ao modelo histórico, precisamente nos dias em que o Novo Ypsilon vai ficar disponível nos concessionários italianos. Estamos prontos para a próxima etapa da nossa viagem de renascimento, porque as surpresas ainda não acabaram…”, acrescentou Luca Napolitano.
Após seis anos de ausência, a Lancia está assim de regresso para participar na 1000 Miglia, comemoração histórica da “mais bela corrida do mundo”, como Enzo Ferrari gostava de lhe chamar. É um regresso que tem um forte valor simbólico pois assinala o 70º aniversário da primeira vitória da Lancia na 1000 Miglia de 1954, com uma esplêndida barchetta Lancia D24 Spider, conduzida pelo piloto Alberto Ascari.
Um ano antes, em 1953, a Lancia havia vencido a Carrera Panamericana e o Targa Florio, tendo também registado a pole-position e a volta mais rápida nos 1000 km de Nürburgring. Já em 1954 juntou o triunfo na 1000 Miglia às vitórias no Rali de Monte-Carlo, no Giro di Sicilia, na Targa Florio e no Grande Prémio do Porto, ano em que fez, também, a sua estreia na Fórmula 1.
Este ano, a Lancia fará alinhar um Lancia Aurelia B20 GT preto, de 1955, propriedade da Stellantis e atualmente alojado no seu Heritage Hub, em Turim, como a estrela da área temática “Style Marks”, que acolhe alguns dos exemplares de referência que deixaram a sua marca na história do design automóvel.
Ao lado de um dos modelos desportivos por excelência da Lancia, no papel de “carro de apoio”, estará o Novo Lancia Ypsilon Edizione Limitata Cassina. O primeiro carro da nova era da marca ostentará uma carroçaria em azul Lancia, cor histórica para a marca, fazendo a sua aparição nos dias em que as primeiras unidades estão a ser entregues aos concessionários de Itália.


A 42ª edição da 1000 Miglia terá início em Brescia, no dia 11 de junho, localidade a que regressará no dia 15, depois de paragens em Turim, Viareggio, Roma e Bolonha. Entre 1927 e 1957, a 1000 Miglia era uma verdadeira jornada de velocidade, tornando-se, a partir de 1982, numa prova de regularidade, reservada a modelos que disputaram essa competição, ou que tenham sido produzidos nesse mesmo período de tempo.