Quando em 2004 o LusoMotores se deslocou ao Mónaco para ali conhecer a primeira geração do Suzuki Swift encontrámos um modelo eficiente e divertido de conduzir, que talvez por isso conseguiu um percurso particularmente positivo de então para cá com mais duas gerações. Agora, viajámos até Madrid para ali conhecermos o novo Suzuki Swift, de quarta geração, um modelo que mantém o ‘adn’ das gerações anteriores, com um design mais requintado, mais tecnologia, segurança e sustentabilidade.
A sua comercialização, entretanto, já começou nos diversos concessionários da marca, sendo que as encomendas, curiosamente, começaram a ser feitas antes mesmo das primeiras unidades terem chegado a Portugal. Afinal, a qualidade nipónica da marca pode-se dizer que é incontornável, e mesmo sem um grande investimento da marca entre nós, a verdade é que a Suzuki continua a desfrutar de uma boa imagem, também no segmento B onde se encaixa este novo Swift.
Os conjuntos ópticos que enquadram a grelha frontal, com um formato ‘em L’, são o detalhe mais visível e apelativo que identifica esta nova geração, havendo que ter em conta o facto dos farolins traseiros serem novos num para choques que ganhou um novo desenho. Contudo, é o novo motor, definido pela própria marca como “ultra eficiente” e dotado do sistema SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki) de tecnologia myld hybrid ou hibridização ligeira, que faz a diferença e vem para fazer uma boa carreira comercial e permitir que este novo Suzuki Swift se queira bater no mercado com todos os modelos com tecnologia myld hybrid no segmento B.
Com preços estabelecidos a partir dos 19.608 euros, um valor que pode ser ainda mais reduzido se o cliente da Suzuki optar pelo financiamento preparado pela marca, o novo Swift chega ao mercado com a disponibilidade de seis versões, divididas por três níveis de equipamento, caixa manual e automática e tração dianteira ou tração integral. Para lá dessas questões, o novo modelo mantém as características essenciais do Swift, o tal ‘adn’ referido atrás, que permitiu vender nas gerações anteriores à Suzuki comercializar mais de nove milhões de unidades em todo o mundo.
Versão | PVP |
Suzuki Swift S1 | 19 608 euros |
Suzuki Swift S2 | 21 337 euros |
Suzuki Swift S2 automático | 22 865 euros |
Suzuki Swift S2 4×4 | 22 867 euros |
Suzuki Swift S3 | 22 252 euros |
Suzuki Swift S3 automático | 23 780 euros |
Estamos assim perante um Suzuki Swift em que as variantes de tração dianteira e transmissão manual estão disponíveis em três níveis de equipamento, sendo que os modelos equipados com transmissão automática têm os dois níveis de equipamento mais completos, enquanto que a versão com tração integral está associada ao nível intermédio. São movidos pelo novo e ultra eficiente motor com tecnologia Mild Hybrid.
Design retrofuturista
e interior com maior qualidade
Com 3.860 mm de comprimento, 1.735 mm de largura, 1.495 mm de altura e uma distância entre eixos de 2.450 mm, o novo Suzuki Swift chega com as dimensões de um automóvel urbano compacto, mantendo o visual distinto que tem caracterizado o Swift. Nas cores disponíveis encontramos 13 combinações, quatro das quais em dois tons e nove com o teto na mesma cor da carroçaria, e no habitáculo o interior permite espaço, conforto e ergonomia, lado a lado com um maior desenvolvimento tecnológico com o qual a Suzuki quis colocar o novo Swift a par do que é hoje permitido neste segmento B.
Um écran tátil HD de 9 polegadas oferece integração sem fios para smartphone, seja com Apple CarPlay ou com Android Auto. Além disso, o painel de controle incorpora um écran LCD com uma ampla gama de informações a propósito do novo Suzuki Swift. Refira-se que este é o segundo modelo da marca, depois do Suzuki S-Cross, a beneficiar da App Suzuki Connect, que permite aos condutores acederem a partir do seu smartphone a uma ampla gama de práticos serviços conectados relacionados com o seu automóvel.
Motor Myld Hybrid ainda mais eficiente
O Suzuki Swift estreia um motor ultra eficiente de três cilindros e 1,2 litros, que oferece 82 CV (61 kW) de potência e 112 Nm de binário máximo. Com o já referido sistema SHVS de hibridização ligeira de 12 V, promete níveis de consumo entre 4,4 e 4,9 l/100 km em ciclo combinado WLTP (entre 98 e 110 g/km de emissões de CO2), dependendo do tipo do sistema de transmissão e sistema de tração.
Este motor pode ser associado a uma caixa manual de cinco velocidades ou automática CVT, e ainda à tração integral AllGrip Auto, sendo o Suzuki Swift é o único modelo do seu segmento com possibilidade de incorporar tração nas quatro rodas.
Já no que diz respeito ao equipamento, também aqui o novo Suzuki Swift ganhou um considerável ‘upgrade’ relativamente à geração anterior, estreando esta quarta geração o Assistente de Manutenção de Faixa e o Alerta Anti Fadiga com sistema de monitorização do condutor. Para além disso, o sistema DSBS II (Dual Sensor Brake Support) inclui travagem de emergência autónoma, deteção de peões, bicicletas e motos, alerta de mudança de faixa e alerta anti-fadiga,
Sistema de Assistência de Luzes de Largo Alcance, Assistente de Mudança de Faixa, Reconhecimento de Sinais de Trânsito, Deteção de Ângulo Morto, Alerta de Tráfego Posterior e Controle Inteligente de Velocidade adaptativo, estão igualmente disponíveis neste novo Suzuki Swift em que o equipamento de segurança fica completo com seis airbags, controle de velocidade adaptativo, controle de pressão de pneus (TPMS), registo de dados e pré-instalação do ‘Alcohol interlock’.
Perante tudo isto, pode ainda assim o novo Suzuki Swift não ter as mesmas armas de outras propostas potencializadas por outros construtores e outras marcas mais fortes no mercado europeu, mas, pelo que pudemos ver nos quilómetros que fizemos na região de Madrid ao volante deste novo Swift, a qualidade está lá e permite meio caminho andado para o sucesso.
Jorge Reis (LusoMotores em Madrid)