93 VERGNE Jean-Eric (fra), JENSEN Mikkel (dnk), MULLER Nico (swi), Peugeot TotalEnergies, Peugeot 9x8 #93, Hypercar, FIA WEC, action during the 2024 24 Hours of Le Mans, 4th round of the 2024 FIA World Endurance Championship, on the Circuit des 24 Heures du Mans, from June 15 to 16, 2024 in Le Mans, France - Photo Paulo Maria / DPPI

Peugeot 9X8 2024 superaram a dureza das 24 Horas de Le Mans

Demonstrando uma fiabilidade notável naquela que foi apenas a sua terceira prova em competição, os dois carros 9X8 da Peugeot superaram as 24 Horas de Le Mans de 2024, este ano realizadas em condições climatéricas particularmente difíceis que tornaram a missão das máquinas francesas ainda mais complicada. O Peugeot 9X8 nº 94 (Di Resta/Duval/Vandoorne) terminou no 11º lugar enquanto que o nº 93 (Vergne/Jensen/Müller) cruzou a minha de meta logo depois, no 12º lugar.

Um número recorde de 329.000 fãs enfrentou condições climatéricas adversas para assistir à corrida deste ano, que registou numerosos incidentes em pista e vários períodos de Safety Car. Sob condições difíceis, o Team Peugeot TotalEnergies mostrou grande perseverança para levar os dois Peugeot 9X8 até ao final da maior corrida de resistência do mundo.

A 92ª edição das 24 Horas de Le Mans foi afetada por aguaceiros intermitentes que caíram ao longo de toda a corrida, levando a uma série de incidentes em pista e a vários períodos de Safety Car. No total, os pilotos passaram sete horas atrás da viatura de segurança, incluindo um longo período de quatro horas a meia, durante a noite, devido à fraca visibilidade.

Ao longo das inúmeras ultrapassagens da corrida, o Team Peugeot TotalEnergies registou várias pequenas saídas de pista e efetuou alguns erros nas chamadas “Zonas Lentas”. No entanto, fruto da enorme fiabilidade dos Peugeot 9X8 2024, nesta que foi a sua estreia em competição em Le Mans, da perseverança de toda a equipa e do apoio dos adeptos dos “Leões”, que se deslocaram em grande número para aplaudir os carros da marca francesa, os dois Peugeot 9X8 chegaram ao final da corrida. Terminaram-na fora do top-10, no que, ainda assim, foi um desempenho honroso, tendo em conta o excecional lote de 23 Hypercar presentes na edição deste ano.

A propósito desta prestação da Peugeot, a CEO do construtor francês, Linda Jackson, comentou: “As 24 Horas de Le Mans são uma prova de trabalho de equipa, de paixão e de excelência técnica. Eu não poderia pedir uma equipa mais apaixonada do que o Team Peugeot TotalEnergies. Numa corrida de 24 horas e de mais de 4.000 quilómetros, estamos muito satisfeitos por os nossos dois carros terem cruzado a linha de chegada sem que se registasse um único problema técnico. É uma excelente demonstração daquilo a que chamamos excelência francesa. Gostaria de agradecer a todos os membros da equipa pelo seu trabalho árduo e a todos os fãs pelo seu apoio. Estaremos de volta em 2025 para a próxima edição das 24 Horas de Le Mans.”

Por seu turno, Jean-Marc Finot, Vice-Presidente Sénior da Stellantis Motorsport, mostrou-se igualmente agradado com a prestação dos carros da marca do leão: “Foi um fim de semana maravilhoso este das 24 Horas de Le Mans, com total empenho das equipas. Embora não estejamos totalmente satisfeitos com o resultado final, é um resultado honroso e que reflete a enorme quantidade de trabalho feito por todas as equipas da Peugeot Sport. Tivemos um fim de semana sem falhas em termos de fiabilidade, que é a primeira exigência do automobilismo e dos clientes Peugeot.”

“Os nossos carros evoluíram durante 24 horas em condições incrivelmente exigentes e implacáveis. O facto de o termos conseguido deve-se ao trabalho árduo e à atenção dada aos detalhes. Gostaríamos também de agradecer a todos os nossos parceiros que contribuíram para este programa: TotalEnergies, Cap Gemini e os outros grandes parceiros”, concluiu.

Quem comentou também a prestação dos Peugeot em Le Mans foi Olivier Jansonnie, Diretor Técnico da Peugeot Sport: “Esperávamos uma corrida difícil devido às previsões meteorológicas, algo que se veio a verificar. A corrida foi interrompida por um longo período durante a noite. A nossa decisão de colocar pneus de chuva no início da corrida não foi a melhor decisão. Vendo bem as coisas, deveríamos ter mantido os ‘slicks’, mas optámos por jogar pelo seguro. Fomos ficando para trás e chegámos a estar a uma volta do líder. Conseguimos recuperar, mas os carros da frente estavam com um andamento mais rápido. O grande ponto positivo para mim é a fiabilidade. Agora temos de encontrar alguma velocidade para podermos lutar com os melhores. Gostaria de agradecer a toda a equipa pelo seu trabalho árduo e aos fãs pelo seu apoio.”

Com uma opinião sempre especial por ter sido construída a bordo dos carros em pista, os pilotos puderam também eles comentar a forma como viram mais esta edição das 24 Horas de Le Mans. Para Jean-Éric Vergne, (Peugeot 9X8 n.º 93), esta “foi uma corrida incrível” classificando a prova como “o Le Mans mais competitivo e mais difícil” que já viveu.

“Penso que vale a pena sublinhar que completámos uma corrida de 24 horas sem qualquer problema mecânico. Terminámos uma volta atrás do carro vencedor, o que é uma melhoria em relação ao ano passado. Em última análise, faltou-nos ritmo, mas voltaremos mais fortes na próxima vez”, disse.

Já Mikkel Jensen, a bordo do Peugeot 9X8 nº 93, sumiu a prova de uma forma curta: “Foi uma corrida difícil. Estava uma loucura lá fora.”

“Em determinada altura, montámos todos os tipos de pneus. Pessoalmente, conduzi muito pouco com ‘slicks’. Foi difícil, os engenheiros estavam sempre a enviar mensagens a dizer que ia chover dentro de minutos, em Mulsanne ou em Indianápolis. Foi muito difícil manter-me concentrado no ritmo, havia muita pressão. No entanto, estou orgulhoso da equipa, que conseguiu levar os dois carros até à linha de chegada”, destacou.

Já no Peugeot 9X8 nº 94 viveu-se alguma frustração já que no final terminou fora do top-10. Isso mesmo disse Loïc Duval (Peugeot 9X8 nº 94): “Há um pouco de frustração porque alguns pequenos incidentes de corrida custaram-nos um lugar no top-10, o que teria recompensado o trabalho árduo da equipa. Penso que era o que merecíamos. Estou muito satisfeito por ambos os carros terem terminado a corrida, o que é um bom passo em frente em termos de fiabilidade. Todos fizeram um excelente trabalho e, dadas as condições difíceis, conseguimos gerir as coisas muito bem.”

Já para Paul Di Resta (Peugeot 9X8 nº 94), “corridas como esta são sempre difíceis.”

“Quero sublinhar o bom espírito de equipa e o enorme trabalho de preparação do 9X8. Perdemos uma volta nas duas primeiras horas, mas estivemos perto dos dez primeiros. Não foi fácil estar aqui com um carro novo, contra os Porsche, os Toyota e os Ferrari. 2025 começa agora. Adoro esta equipa e gostaria muito de a ver celebrar uma vitória aqui em Le Mans”, concluiu.

Um dos nomes mais em foco nesta formação da Peugeot, Stoffel Vandoorne (Peugeot 9X8 nº 94) destacou o facto da equipa ter aguentado até ao fim, e explicou: “Foi muito intensa com a chuva e os períodos de Safety Car. Estou um pouco frustrado por não terminar nos pontos, mas não ficámos muito longe dos dez primeiros. Talvez não seja o resultado que todos esperávamos e é evidente que ainda temos trabalho a fazer. Mas estou ansioso por poder lutar na frente em breve.”

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