Com uma cerimónia simbólica, a marca alemã assinalou na sua maior fábrica, em Wolfsburgo, o início da produção do Tayron, um sucessor do Tiguan Allspace. O novo modelo estará no mercado na Primavera do próximo ano, com os responsáveis da Volkswagen a anteverem um forte apetite do mercado chinês, isto numa altura em que a Volkswagen atravessa uma crise interna com a ameaça de despedimentos em fábricas do construtor na Alemanha e a nível global.
Um Tayron Ultra Violet Metallic, com um motor 2.0 litros TDI e teto panorâmico, foi o primeiro exemplar a sair há dias da linha de montagem da maior fábrica da Volkswagen, em Wolfsburgo. Entretanto, estão a ser produzidos veículos de exposição e demonstração para os concessionários da marca na Europa.
Segundo os responsáveis da Volkswagen, o novo Tayron deverá chegar aos concessionários a partir de março. O novo modelo terá sete opções de motorização, incluindo duas híbridas plug-in de nova geração (eHybrid), com autonomias elétricas superiores a 100 quilómetros e distâncias totais de viagem até 850 km entre abastecimentos.
Em comunicado recebido pelo LusoMotores, Jürgen Mahnkopf, vice-presidente do Conselho Geral da Volkswagen, assinala que “o início de produção do Tayron representa um marco importante para a unidade de Wolfsburgo”, contribuindo “de forma significativa para a segurança dos empregos”.
O novo SUV é o quarto modelo a ser produzido na maior fábrica do Grupo Volkswagen, a par do Golf, Tiguan e Touran. Até à data, foram produzidos em Wolfsburgo mais de 48 milhões de automóveis, número superior ao de qualquer outra unidade em todo o mundo.
Na ocasião do lançamento do Tayron, Jürgen Mahnkopf realçou “as condições desafiantes” em que o novo modelo começa a ser produzido, tendo em conta “os lançamentos do novo Tiguan e a atualização do Golf”. Deixou escapar que, mesmo em início de produção, “os clientes na China já estão entusiasmados com este modelo”, antevendo que o SUV “também encontrará muitos compradores na Europa”.