A marca de relógios Tag Heuer regressa à Fórmula 1 (F1) como cronometrista oficial substituindo a também suíça Rolex, que desempenhava essa função desde 2013. O contrato está avaliado em 150 milhões de euros/ano.
Uma dúzia de anos depois, os tempos dos pilotos voltam a ser cronometrados pela Tag Heuer, após ter sido assinado o acordo entre a FIA (Federação Internacional do Automóvel) e o grupo detentor da marca relojoeira, o LVMH, especializado em artigos de luxo e formado pelas fusões da Moët et Chandon, Hennessy e Louis Vuitton. De acordo com a revista norte-americana Sports Ilustrated, o contrato a 10 anos está avaliado em 1,5 mil milhões de dólares (1,45 mil milhões de euros ao câmbio atual).
O regresso da Tag Heuer, iniciado a 1 de Janeiro, materializa-se já no Grande Prémio da Austrália, entre 14 e 16 de Março, o primeiro da temporada 2025, que marca o 75.º aniversário da Fórmula 1.
A ligação da Tag Heuer à F1 remonta a 1969, quando se tornou a primeira marca de luxo a apresentar o seu logótipo num carro. Em 1971, associou-se mesmo à Ferrari, fazendo a cronometragem dos treinos na pista de Fiorano, em Itália. Depois, em 1985, a relojoeira iniciou uma parceria com a McLaren, que durou 30 anos, e em 2016 associou-se à Red Bull Racing.
Em comunicado, o presidente e diretor-executivo da F1, Stefano Domenicali, considerou que a Tag Heuer é “um parceiro natural”, desejando que “a herança entrelaçada possa contar novas histórias para o futuro, à medida que celebramos o nosso 75.º aniversário.”
Antoine Pin, CEO da TAG Heuer, sublinhou que, “com décadas de história na F1 que nos ligam aos pilotos e equipas mais bem sucedidos de todos os tempos, temos a honra e o privilégio de ser o nome ligado àquilo que define o vencedor: o tempo”.
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