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Suzuki Swift 1.2 Híbrido: Uma (boa) revolução urbana

O Suzuki Swift, um ícone da mobilidade urbana que o LusoMotores tem acompanhado desde a sua primeira edição, apresentada então em 2004 no Mónaco, reinventa-se agora na sua mais recente geração, abraçando a tecnologia híbrida (Mild Hybrid) e procurando com isso elevar a fasquia em termos de eficiência e prazer de condução. Logo desde a chegada do primeiro Swift encontrámos um modelo automóvel que nos agradou e voltámos agora a confirmar esse agrado durante um ensaio com um modelo da quarta e mais recente geração.

A primeira geração do Suzuki Swift foi um marco para a marca, pois representou um reposicionamento do modelo no mercado, passando a ser um carro mais compacto e moderno, com um design mais atraente e um comportamento dinâmico mais interessante. Depois disso, o Swift foi evoluindo, recebendo novas tecnologias e equipamentos, mas sempre mantendo as suas características principais, como a agilidade, o conforto e a economia de combustível.

Nesta geração, colocada no mercado em 2024, encontramos uma motorização híbrida, naquele que é um passo importante na busca por um futuro mais sustentável, e sempre sem abrir mão do prazer de conduzir. Procurámos assim mergulhar agora de um modo mais detalhado na análise do Suzuki Swift 1.2 Híbrido, desvendando os seus segredos e revelando o que o torna tão especial no competitivo mundo automóvel.

Design Exterior:
Uma Evolução Sofisticada

À primeira vista, o Suzuki Swift 1.2 Híbrido cativa pelo seu design exterior moderno e dinâmico. As linhas fluidas e aerodinâmicas conferem-lhe uma silhueta elegante, enquanto a dianteira redesenhada exibe uma grelha proeminente e faróis afilados que lhe conferem uma identidade forte e inconfundível. Olhando para os modelos anteriores, a frente do modelo actual marca desde logo um corte com aquilo que era a imagem do modelo, com um conjunto óptico que primeiro se estranha e depois se entranha.

As jantes de liga leve e os detalhes cromados complementam o visual sofisticado, transmitindo uma sensação de requinte e modernidade. Depois, a bordo, damos conta de um habitáculo de um modelo compacto mas ainda assim capaz de permitir conforto e funcionalidade em harmonia. Bons materiais, ainda que aqui ou ali com um plástico mais duro, criam uma atmosfera acolhedora, enquanto o design intuitivo do painel de instrumentos facilita o acesso aos comandos e informações onde o analógico ainda marca a sua presença. Os bancos são confortáveis, com um bom apoio lateral no dia a dia do trânsito citadino.

Tecnologia Híbrida:
Eficiência e Desempenho

O grande destaque do Suzuki Swift 1.2 Híbrido é o seu sistema Mild Hybrid, que combina um motor a gasolina de 1.2 litros com um motor elétrico. Esta combinação proporciona um desempenho ágil e responsivo, ao mesmo tempo em que garante uma boa eficiência energética, num modelo automóvel que regista níveis de consumo reduzidos e menores emissões de CO2.

Ao volante do Suzuki Swift 1.2 Híbrido, a sensação de condução é de algum modo viciante. A direção revela-se precisa e o chassis, bem equilibrado, proporcionam uma agilidade notável, permitindo ao condutor contornar curvas com confiança e precisão, aliás como já acontecia com as edições anteriores do Swift, um pequeno “kart” para o trânsito urbano. A suspensão absorve as irregularidades do piso com conforto, garantindo uma viagem suave e agradável.

Há que acrescentar que a segurança é apontada pela Suzuki como uma prioridade neste Swift 1.2, que conta com uma série de equipamentos de segurança avançados. Entre eles, destacam-se os airbags frontais, laterais e de cortina, o sistema de controlo de estabilidade (ESP), o sistema de travagem antibloqueio (ABS) e o assistente de travagem de emergência.

Com este pacote de equipamento, fica claro que este quarto Swift da Suzuki é claramente um automóvel citadino completo e eficiente, pequeno mas também por isso ágil e divertido de conduzir. O seu design é atraente, o interior apresenta-se confortável e o sistema propulsor híbrido sem dúvida eficiente, para uma dinâmica de condução envolvente.

Não estamos propriamente perante um modelo para quem percorre centenas de quilómetros diariamente entre cidades, mas é claramente um modelo vocacionado para o dia a dia na cidade, ainda que não se recuse a uma viagem mais longa, surgindo este Suzuki Swift 1.2 Híbrido como um automóvel económico, divertido de conduzir e amigo do ambiente.

Ficha técnica:

Motor: Híbrido 1.2 L
Cilindros: 3
Cilindrada: 1197 cc
Potência: 82 cv
Binário: 112 Nm
Aceleração 0-100 km/h: 12,5 segundos
Velocidade máxima: 165 Km/h
Emissões de CO2: 99 g/km
Comprimento total: 3860 mm
Largura: 1735 mm
Altura: 1495 mm
Distância entre eixos: 2450 mm
Preço (unidade testada): 21.559 euros

Em termos dinâmicos a direção precisa oferece uma resposta rápida, permitindo manobrar com facilidade em espaços urbanos e estradas sinuosas. O chassis, leve e bem ajustado, contribui para uma condução ágil e divertida, com boa estabilidade em curvas, sendo que a suspensão absorve bem as irregularidades da estrada, proporcionando um conforto razoável para os passageiros.

No capítulo das dimensões e do espaço permitido, apesar de ser o Suzuki Swift um carro compacto, oferece um espaço interior surpreendentemente bom para os passageiros e bagagem, com o isolamento acústico adequado para um carro desta categoria, com ruídos do motor e da estrada minimizados.

Híbrido leve…a entrada
para um mundo novo!

No que diz respeito à eficiência, o sistema híbrido leve (mild-hybrid) ajuda a reduzir o consumo de combustível e as emissões, tornando o Swift uma opção económica e ecológica. O motor 1.2 a gasolina oferece um desempenho adequado para o uso urbano, com uma boa resposta ao acelerador, tudo isto num automóvel que a transmissão manual de cinco velocidades se revelou precisa e fácil de usar.

A propósito deste sistema mild-hybrid, estamos perante uma tecnologia que ajuda a tornar os carros mais eficientes, economizando combustível e reduzindo as emissões de poluentes. É como ter um pequeno ajudante elétrico trabalhando junto com o motor a gasolina. Em aceleração o motor elétrico dá um empurrão extra quando aceleramos, ajudando o motor a gasolina a retomar a velocidade após uma desaceleração, fazendo-o de forma mais suave e rápida.

Em termos práticos, o sistema mild-hybrid ajuda a reduzir o consumo de combustível, principalmente em situações de trânsito urbano, onde há muitas acelerações e travagens. Ainda assim, há que ter a consciência de que este não é um híbrido completo, não conseguindo por isso este Suzuki Swift rodar apenas com o motor elétrico cuja função é a de auxiliar o motor a gasolina.

Ainda na análise dinâmica encontramos neste Suzuki Swift um modelo com um sistema de travagem eficiente, permitindo uma boa sensação de pedal. A visibilidade dianteira é boa, mas a visibilidade traseira deixou-nos a ideia de ser um pouco limitada devido ao design do carro. Já o tamanho compacto deste modelo da Suzuki e o raio de viragem curto facilitam as manobras em espaços apertados, tudo isto num automóvel compacto, ágil, confortável e eficiente para o uso diário.

Restará dar conta que este Suzuki Swift, agora na quarta geração, foi merecedor no final de 2024 do prémio de “Carro do Ano” no Japão na categoria de Automóvel Japonês, atribuído pelo RJC, um júri composto por 40 investigadores e jornalistas independente do sector automóvel para o qual o novo Swift “melhorou o seu design elegante e o desempenho de condução desportiva herdados das gerações anteriores deste modelo.”

Notas Finais(0-10)
Design7,0
Materiais7,0
Equipamento6,5
Comportamento dinâmico7,0
Espaço interior7,0
Conforto6,5
Posição de condução6,0
Insonorização6,5
Conectividade7,0
Entretenimento6,0
Prestações6,0
Consumos8,0
Percepção de qualidade global7,0
Avaliação Final6,0

As avaliações nos diferentes aspectos, naturalmente subjectivas, são feitas pelo LusoMotores, ajustadas ao segmento do modelo em apreço.
Destaque para a nota elevada referentes a este modelo no capítulo do consumo, uma nota que resulta pela capacidade que o Suzuki Swift apresenta de rodar com níveis de consumo de combustível particularmente reduzidos, uma característica por certo apreciada pelos seus utilizadores.

ensaio: Jorge Reis / LusoMotores

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