Carregador-eletrico

Carregamento de elétricos sem contrato prévio deverá baixar os preços

A decisão do Governo de eliminar a figura do comercializador vai permitir carregar um veículo elétrico em qualquer posto, tal como se abastece numa bomba de gasolina, pagando no imediato com cartões bancários.

A medida, aprovada no último Conselho de Ministros e já saudada pela Associação para a Defesa do Consumidor (DECO), que considerava o atual modelo “desajustado da realidade”, visa, segundo o Governo, liberalizar a mobilidade elétrica.

Na prática, deixará de ser necessário ter um contrato com um fornecedor de energia, podendo o condutor de um carro elétrico ir a um posto de abastecimento, carregar e utilizar meios eletrónicos normais de pagamento, a saber, cartões bancários, de débito e crédito.

De acordo com as informações disponíveis, os operadores de pontos de carregamento terão de disponibilizar meios de pagamento eletrónicos como o QR Code ou o cartão bancário para carregamentos de mais mais de 50 quilowatt-hora (Kwh).

No Conselho de Ministros, António Leitão Amaro, ministro da Presidência, sustentou que ao “eliminar a figura do comercializador de mobilidade elétrica, podemos conseguir, além de aumentar a concorrência e liberdade de atividade, baixar os preços do carregamento dos veículos elétricos que em Portugal são elevados, por comparação com outros países”.

A eliminação da figura do comercializador de mobilidade elétrica, “que é um intermediário para cobrar taxas”, irá facilitar o carregamento, o que, segundo o ministro, vai “ampliar o acesso aos veículos elétricos“.

Por outro lado, as novas regras vão também permitir que as unidades de abastecimento possam produzir energia para autoconsumo e que os carregamentos possam ser bidirecionais, ou seja, que “a capacidade excedentária de um veículo” possa, “em sentido inverso”, alimentar também a própria bomba, segundo o ministro da Presidência.

Considerando o atual modelo “desajustado da realidade”, a DECO veio a público insistir num “sistema mais simples, fácil, transparente e com menos custos”.

Tendo a associação apresentado, em dezembro, um conjunto de propostas sobre a mobilidade elétrica, a DECO congratulou o Governo face à revisão do regime jurídico, sublinhando ser “importante a garantia de que o sistema funcione” e que “entidades de regulação e fiscalização equilibram o mercado”.

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