A McLaren Racing anunciou, esta sexta-feira (25), a sua saída do Campeonato de Fórmula E no final da presente temporada 2024-25. A ideia do construtor britânico, presente na categoria há três anos, e apesar de estar a atravessar um período positivo, impulsionado pela evolução das unidades de potência Nissan, passa pela concentração de esforços no reforço do investimento na Fórmula 1, na IndyCar e no desenvolvimento do seu aguardado hipercarro para disputar o Campeonato Mundial de Endurance (WEC) a partir de 2027.
“Estamos extremamente orgulhosos do que alcançámos na Fórmula E, uma categoria que desempenha um papel crucial no panorama global do desporto automóvel. No entanto, consideramos que este é o momento oportuno para explorar outras oportunidades que se alinham mais estreitamente com a direção estratégica global da McLaren Racing”, afirmou Zak Brown, CEO da McLaren.

Em comunicado oficial, o dirigente sublinhou que esta mudança procura harmonizar os projetos da equipa com os seus “objetivos estratégicos de longo prazo”, isto quando a equipa é apontada como estando empenhada em assegurar um novo proprietário para a sua estrutura de Fórmula E.
Pilotos da McLaren vão vestir Puma
Enquanto são afinadas estratégias em relação às disciplinas em que a McLaren irá apostar, são também definidos novos patrocínios, tendo a McLaren anunciado já o fecho de um acordo com a Puma para a próxima temporada, desistindo assim do contrato vigente com a marca britânica especializada em vestuário Castore. Este acordo encontra-se em vigor até ao fim da temporada de 2027, mas irá ver o seu fim antecipado já que estará tudo desde já acertado com a Puma, marca que, por exemplo, no futebol, equipa a partir deste ano o futebol principal do Benfica em Portugal, anteriormente equipada pela Adidas.

Refira-se que o acordo da McLaren com a Puma, assinado para dois anos, não inclui os bonés, isto porque a escuderia britânica mantém nessa área um acordo em aberto com a New Era. Pelo lado da alemã Puma, o contrato com a McLaren aumenta ainda mais a presença da empresa na principal categoria do automobilismo mundial, isto numa altura em que a Puma é fornecedora oficial do campeonato desde Maio de 2023, equipando mais de metade do pelotão da Fórmula 1, vestindo a Ferrari, Red Bull, Aston Martin, Williams, Sauber e Alpine. Curiosamente, a Puma equipava também a Mercedes, mas perdeu a escuderia germânica no início do presente ano para a Adidas.
Entretanto, o SportBusiness já deu conta de que a Williams poderá deixar a Puma no final da temporada, o que também poderá acontecer com a Sauber, escuderia que dará o seu lugar à Audi e que, tal como a Mercedes, deverá vir a vestir Adidas em 2026.

Quem pretende continuar na Fórmula 1 é a Castore, marca que, em face do fecho da parceria com a McLaren, estará prestes a fechar um acordo com a norte-americana Haas, escuderia que actualmente veste Tricorp.