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Após termos acompanhado a apresentação à Imprensa da nova geração do Toyota C-HR, sem dúvida um potencial best-seller da marca nipónica, pelo menos tendo em conta a prestação que a geração que agora termina teve desde que chegou ao mercado, o LusoMotores pôde agora avançar para um ensaio mais prolongado com este novo Toyota C-HR. Perante este modelo, ficámos ainda mais convencidos pela sua qualidade, pelas suas prestações e por alguns pormenores que resultaram mesmo como cerejas no topo de bolo e que poderão ser detalhes de importância primordial no momento da opção pela compra por parte dos potenciais clientes da Toyota através do agora renovado C-HR.

No primeiro contacto, realizado durante uma incursão pela Tapada de Mafra que a Toyota nos permitiu, a impressão já tinha sido particularmente positiva, mas a percepção de alguns detalhes e uma ideia global construída depois de algumas centenas de quilómetros tornou-se mais consolidada, assente naquilo que pudemos experienciar num automóvel que vai com certeza dar continuidade aos bons números que a primeira geração conseguiu no mercado global em também em Portugal. Afinal, a nova geração assenta no sucesso do Toyota C-HR original como veículo inovador entre os SUV do segmento C. Desenhado, projetado e fabricado na Europa, para clientes europeus, o novo “Coupé-High Rider”, cuja sigla resulta no nome do modelo, foi criado para quem se quer destacar.

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O cliente mais racional do construtor nipónico poderá sempre optar pelo Toyota Corolla Cross, modelo que o LusoMotores também testou nestes últimos dias. Contudo, se a ideia for apostar na originalidade e na ousadia do design exterior, num modelo capaz de criar o impacto de “um concept-car na estrada”, naturalmente que a opção irá recair no novo C-HR, isto porque o Corolla Cross é definitivamente mais conservador e menos ousado. Depois, o C-HR combina a imagem exterior distinta com um estilo interior funcional e moderno, pleno de conforto. E para tudo isto, a Toyota colocou grande foco na sustentabilidade, com uso mais generalizado de materiais reciclados, livres de origem animal e redução nas emissões de carbono pela economia de peso do modelo e de novos processos de produção.

Na aproximação ao novo Toyota C-HR, a assinatura no solo junto às portas mostra o orgulho da Toyota neste produto. Esse orgulho, aliás, é também evidente na assinatura luminosa na secção traseira, onde a denominação “Toyota C-HR” surge no centro da porta da bagageira, enquadrada por uma linha luminosa que liga os conjuntos luminosos traseiros em um só, permitindo um efeito estético agradável e contribuindo afinal também para uma maior segurança, já que aumenta a visibilidade do veículo na estrada. Depois, já no interior, encontramos bancos confortáveis e ergonómicos, capazes de permitirem uma boa posição de condução num automóvel que apresenta todas as informações necessárias a uma condução eficiente e segura, bem como conectada e ligada com eficiência ao mundo exterior.

Estando duas motorizações previstas para o mercado português, o LusoMotores pôde para já testar o C-HR equipado com um motor 1.8L HEV com a 5ª geração do sistema híbrido da Toyota, isto porque só mais tarde irá chegar, ainda este ano, a versão Plug-in do C-HR. Assim, fomos confrontados com o Toyota C-HR 1.8 HEV, um bloco com uma portência de 97cv combinada com o motor elétrico capaz de permitir mais de 95cv, para uma potência combinada de 140 cv. Este sistema híbrido da Toyota com uma bateria de apenas 0,9kWh de capacidade, permite consumos extremamente baixos, isto porque torna possível circularmos em modo EV entre 50 a 60% do tempo, pelo menos desde que não se exagere na pressão provocada pelo pé direito sobre o acelerador. Se tivermos esse cuidado, numa condução dentro dos limites legais, feita de modo tranquila evitando repentismos, será possível médias de consumo na ordem dos 5 litros a cada 100 quilómetros.

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Num modelo que nos propõe 10 anos de garantia (incluindo a bateria), há ainda que destacar os bons materiais, muitos deles reciclados e sem utilização de animais, dando conta do foco que houve na sustentabilidade aquando da concepção deste C-HR, aliados a um estilo arrojado, marcado pelo seu design de vanguarda e tecnologias avançadas. Concebido na Europa com os clientes europeus em mente e fabricado exclusivamente na Europa, incluindo a montagem da sua bateria de alta voltagem, este C-HR marca a sua passagem de forma indelével nomeadamente pela imagem que atrai o olhar. É claro que não passamos propriamente despercebidos, mas é essa afinal o preço a pagar pela utilização de um carro diferente, para melhor, com um visual dinâmico e que capta as atenções.

Depois, no interior, a qualidade é facilmente perceptível. Todos os elementos de controlo estão concentrados na zona do condutor, enquanto a disposição horizontal do painel de bordo e o design em “asa” dão aos passageiros a sensação de que o habitáculo os envolve, aumentando a sensação de conforto. Neste capítulo, diga-se que a atenção ao condutor poderia ter permitido ainda assim outro tipo de tratamento do espaço para o passageiro que segur ao seu lado, isto porque a partir do banco “do pendura” fica a ideia clara de uma qualquer barreira que obriga a uma viagem “à parte”. Ao condutor, restará manter um diálogo vivo com o passageiro para que este não se sinta esquecido e colocado à margem da relação entre condutor e máquina que promete ser intensa e intuitiva.

No nosso caso com o iPhone ligado desde o primeiro instante através do Apple Car Play — o C-HR também permite a utilização do Android Auto —, encontramos facilmente os nossos conteúdos digitais para nos fazerem a melhor companhia sem que isso nos retire a atenção da estrada, visando naturalmente uma maior segurança efectiva. Aliás, e por falar em segurança, há que dar conta que este modelo propõe a mais recente versão do pacote de recursos de segurança ativa e de assistência ao condutor do Toyota Safety Sense, capaz de assegurar uma proteção ainda maior contra muitos riscos de acidentes comuns e para reduzir a pressão sobre o condutor. Para maior comodidade, futuras atualizações de software do sistema podem ser fornecidas pelo ar, sem a necessidade de uma visita ao concessionário.

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Entre as principais novidades estão a nova supressão de aceleração que retarda qualquer uso repentino do acelerador quando o risco de colisão com um veículo à frente é detetado. Outra inovação, o Proactive Driving Assist (PDA) funciona a baixas velocidades, proporcionando uma desaceleração suave quando tiramos o pé do acelerador e nos preparamos para abordar uma curva mais acentuada. Nesta situação, a assistência à direção ajusta a força respectiva e ajuda a descrever uma trajetória suave e estável, tudo isto sem qualquer sensação de intrusão em demasia na condução.

No final do ensaio, aquando do regresso às instalações da Toyota no Prior Velho para a entrega desta unidade, ficou a certeza de que deixamos para trás um bom modelo, capaz, seguramente, de integrar uma lista final de opções para compra de um veículo utilitário para nos acompanhar no dia-a-dia, assim estivéssemos nós compradores. Resta saber se o leitor estará comprador, para si ou para a sua empresa, porque se assim for avance para o ensaio e certamente sairá convencido.

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Resta dar conta dos preços com que o novo Toyota C-HR chega ao nosso mercado, tal como já aqui demos conta aquando da apresentação deste modelo, disponível a partir dos 36.900 euros para a motorização híbrida, cuja a versão com mais equipamento está disponível por 43.360 euros, havendo ainda uma versão intermédia disponível por 40.800 euros. A variante PHEV no novo Toyota C-HR, também como já referimos, chegará apenas mais tarde, no final do primeiro trimestre de 2024.

ensaio: Jorge Reis
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