Lewis Hamilton foi este domingo o grande vencedor do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, conquista que lhe permite ser, a partir de hoje e com 92 triunfos na Fórmula 1, o piloto com mais vitórias em Grandes Prémios, à frente de Michael Schumacher que até hoje tinha como recorde as 91 vitórias.
Vinte e quatro anos depois do último Grande Prémio de Fórmula 1 em Portugal, a modalidade raínha do desporto automóvel voltou a acontecer em território luso com o Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, a receber a edição de 2020 do GP de Portugal de Fórmula 1, uma prova que terminou com a vitória do suspeito do costume, o britânico Lewis Hamilton.
Ao volante de um Mercedes-AMG F1 W11, o monolugar que tem vindo a “limpar” as corridas de F1 na presente temporada, como os seus antecessores fizeram nos últimos anos, o britânico Lewis Hamilton, que partiu da ‘pole position’, deixou o companheiro de equipa, o finlandês Valtteri Bottas (Mercedes), a 25,592 segundos e o holandês Max Verstappen (Red Bull) a 34,508.
Curiosamente, Hamilton ainda começou por ficar em posição menos favorável quando foi surpreendido pela chuva que caíu na região do Autódromo do Algarve nos primeiros minutos da corrida que, mesmo sem grande impacto, obrigou os pilotos a levantarem o pé e adaptarem a sua prestação às condições da pista. Lewis Hamilton caiu para terceiro lugar, abaixo de Bottas e Verstappen, mas com toda a tranquilidade acabou por assumir a liderança da corrida terminando com toda a justiça no lugar mais alto do pódio numa corrida disputada perante mais de 27.500 espectadores nas bancadas de um circuito que comporta 90 mil lugares para o público.
A assistência por parte dos adeptos da Fórmula 1 nesta prova acabou aliás por gerar alguma polémica já que foram muitas as imagens que puderam ser registadas do público sem distanciamento físico nas bancadas, uma falha grave em tempos de pandemia pela Covid-19. Por outro lado, os acessos à pista do AIA entupiram e houve muitas pessoas que, mesmo com bilhete na mão, não chegaram a tempo para assistir ao arranque da prova deste domingo, perdendo desdo logo o primeiro momento alto que foi permitido pela fadista Cuca Roseta no momento em que cantou o Hino de Portugal minutos antes da largada pala o GP de Portugal.
Polémicas à parte, relativamente a uma corrida que decorreu dentro de toda a normalidade, sem incidentes em pista e com diversas lutas pelas posições entre pilotos, a classificação final com Lewis Hamilton na posição de vencedor ficou concluída com 19 dos 20 pilotos a terminarem a corrida em pista. Lance Stroll, em Racing Point BWT, um dos dois “Mercedes cor-de-rosa”, foi o único piloto que abandonou antes da bandeira de xadrez.
A Toyota, através de Kalle Rovanpera, liderou o Rali de Portugal, mantendo atrás de si dois pilotos da Hyundai, nomeadamente o espanhol Dani Sordo e ainda o piloto belga Thierry Neuville, também ele da Hyundai. Curiosamente, na quarta posição e para já fora do pódio aparecia a determinada altura um piloto de uma terceira marca, em concreto o francês Pierre-Louis Loubet, em Ford Puma Rally 1.