E vão sete... sete títulos mundiais de pilotos de Fórmula 1 conquistados pelo britânico Lewis Hamilton que este domingo, depois de garantir o sétimo título ao volante de um Mercedes AMG, no GP da Turquia, recordou os tempos em que, ainda criança, sonhava chegar ao patamar agora atingido. Agora, depois de vencer uma prova ímpar para a qual partiu da sexta posição assinando uma prestação única, Hamilton sagrou-se heptacampeão, igualando o recorde do alemão Michael Schumacher que um dia afirmara que seria normal que o seu recorde fosse batido. Afinal, dizia ele em entrevista ainda antes do acidente que atiraria para uma cama em demorada situação clínica da qual se desconhece se estará a recuperar ao fim de todos estes anos, os recordes, esses, são para ser batidos.
Quando a Lewis Hamilton, venceu em Istambul Park numa prova marcada por uma estratégia de uma só paragem nas boxes contra aquilo que os demais pilotos programaram com duas ou mais paragens. Atrás de Lewis Hamilton terminou o mexicano Sérgio Perez (Racing Point) no segundo lugar, a 31,633 segundos, e o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) em terceiro, a 31,960 segundos, este último a garantir de novo um lugar no pódio na Fórmula 1, ele que está de saída da Ferrari no final da presente temporada e que esta época não tinha ainda terminado qualquer corrida entre os três primeiros. Valtteri Bottas (Mercedes), ele que era à partida para esta prova turca o único com possibilidade de impedir o triunfo do piloto britânico no Mundial de F1, terminou na 14.ª posição, fora dos lugares pontuáveis, depois de uma prova completamente para esquecer marcada por piões que o relegaram para os últimos lugares da corrida deste domingo.
Num Grande Prémio muito acidentado, Hamilton soube gerir os pneus do seu monolugar, atacou quando pôde e quando se revelou oportuno e acabou a prova na primeira posição, depois de diversas lutas no topo da corrida entre os dois Force India de Lance Stroll e Sergio Pérez, mas também o Ferrari de Vettel e o Red Bull de Verstappen. Albon chegou a rodar na frente da corrida, mas a chuva revelou-se determinante para o resultado final, com o piloto britânico a conseguir aguentar o desgaste dos pneus garantindo com isso o melhor resultado final.
Para este piloto que começou a sua carreira nos karts com apenas oito anos, em 1993, e que um dia disse a Ron Dennis, o patrão da McLaren, que pretendia vir a conduzir os seus carros com os quais viria a garantir o primeiro título mundial de pilotos em 2009, na segunda época na categoria rainha do desporto automóvel, o futuro deixa em aberto a possibilidade de alargar em muito o recorde agora igualado de sete títulos mundiais de pilotos em Fórmula 1, ele que tem quatro títulos consecutivos e que, se ganhar no próximo ano, igualará outro recorde de Schumacher, os cinco títulos consecutivos na F1. Para já, e em termos de títulos absolutos, Hamilton coleciona sete conquistas... mas o futuro sorri-lhe!
Quanto ao Grande Prémio da Turquia de Fórmula 1, para a história e para a estatística, e para além do triunfo de Lewis Hamilton, a classificação ficou estabelecida do seguinte modo...
A Toyota, através de Kalle Rovanpera, liderou o Rali de Portugal, mantendo atrás de si dois pilotos da Hyundai, nomeadamente o espanhol Dani Sordo e ainda o piloto belga Thierry Neuville, também ele da Hyundai. Curiosamente, na quarta posição e para já fora do pódio aparecia a determinada altura um piloto de uma terceira marca, em concreto o francês Pierre-Louis Loubet, em Ford Puma Rally 1.