O parque solar de 26 hectares instalado em Gaydon, Inglaterra, é uma das infraestruturas de energias renováveis que o grupo detido pela indiana Tata está a instalar.
Além da infraestrutura de 26 hectares e 18 MW, que irá fornecer até 31% das necessidades de energia das instalações em Gaydon, a Jaguar Land Rover vai ainda contruir o maior parque solar em telhado no ramo automóvel do Reino Unido, em Wolverhampton.
A iniciativa de captar energia solar no telhado da unidade de produção segue-se à experiência similar levada a cabo pelo grupo na China, em que desde Maio, a infraestrutura fornece 50% das necessidades energéticas das instalações.
Por isso, o grupo está a instalar captação solar no telhado do seu Centro de Produção de Propulsão Eléctrica em Wolverhampton, no Reino Unido, que “deverá estar concluída este Outono e irá integrar mais de 18 mil painéis solares.” Segundo o comunicado do grupo, “a capacidade solar combinada irá satisfazer cerca de 40% das necessidades energéticas das instalações.”
Em Gaydon, além do parque solar já instalado, a Jaguar Land Rover assinala ter avançado “nos seus esforços de biodiversidade, plantando flores silvestres autóctones por baixo e entre os painéis montados no solo, e restaurando sebes com espécies amigas das aves e dos polinizadores, visando um aumento da biodiversidade muito acima dos níveis obrigatórios.”
Para o próximo ano, o construtor britânico, que é propriedade da indiana Tata Motors, “irá iniciar a instalação de mais de 10 MW de painéis solares para sombreamento de veículos nas suas instalações de Merseyside, tornando-se a maior instalação de painéis solares para estacionamento coberto de automóveis do Reino Unido.”
O fabricante assumiu o compromisso de satisfazer pelo menos um terço das suas necessidades energéticas globais a partir de fontes renováveis locais e próximas, como alternativas ao gás natural, até 2030 – “reduzindo as emissões, maximizando a resiliência energética e atenuando a exposição à volatilidade do mercado através da auto-suficiência.”
De acordo com o comunicado do construtor, “até à data, já conseguiu uma redução de 23,4% nas emissões operacionais em comparação com os valores base do local.”
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