O Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) chega ao Rali do Chile (11-14 de setembro) com a disputa pelo título a entrar numa fase decisiva. Apenas nove pontos separam o líder Elfyn Evans do terceiro classificado, Sébastien Ogier, com o seu colega de equipa na Toyota Gazoo Racing, Kalle Rovanperä, sete pontos atrás de Evans.
Desde 2003, quando Petter Solberg conquistou o seu único título mundial, que o campeonato não chegava à 11.ª prova com uma diferença tão pequena entre os primeiros classificados.
De volta para a sua quarta edição no WRC, o Chile é conhecido pelas suas estradas de terra batida, que exigem confiança e velocidade. As estradas, embora lisas, apresentam desafios devido às curvas cegas. As condições de reconhecimento têm sido difíceis, com chuva intensa e nevoeiro persistente a limitar a visibilidade.
Elfyn Evans, que compara as características das etapas às do seu País de Gales natal, espera chuva para a primeira etapa de sexta-feira, o que diminuiria a sua desvantagem por ser o primeiro a abrir a estrada. As previsões apontam para chuva no final do primeiro dia.
Sébastien Ogier comemora um marco pessoal, ao tornar-se o segundo piloto na história do WRC a disputar 200 ralis do campeonato. A sua vitória no Paraguai, há menos de duas semanas, colocou o francês na corrida para um nono título mundial, que igualaria o recorde.
Kalle Rovanperä, o atual campeão do Rali do Chile, terá de recuperar da deceção no Paraguai, onde um furo o fez perder a liderança. A Toyota Gazoo Racing mantém uma liderança confortável de 100 pontos no campeonato de construtores, com nove vitórias em dez ralis.
O estoniano Ott Tänak, da Hyundai, está apenas 18 pontos atrás de Evans e tem um excelente registo no Chile, tendo vencido em duas das suas três participações. “O Chile é todo sobre ralis. As estradas são excecionalmente boas aqui, fluídas e lisas ao mesmo tempo”, disse o piloto.