Eligio Catarinella, responsável de Marketing e Comunicação da Alfa-Romeo, mas também Alejandro Mesonero-Romanos, responsável máximo pelo Design na Alfa Romeo, apresentaram esta quarta-feira o primeiro modelo elétrico da marca italiana da serpente, o Alfa Romeo Milano, um SUV para o segmento B assente sobre a plataforma e-CMF que serve de suporte a modelos como o Jeep Avenger ou o Peugeot e-2008.
Depois da marca italiana ter regressado aos lucros no pretérito ano de 2023, este Milano será a primeira investida nos modelos elétricos, algo que não foi feito com o Tonale que já estava a ser pensado antes da formação da Stellantis em 2021. Contudo, o Milano agora apresentado deverá ter também versões a combustão, ainda que seja a variante elétrica a aposta da Alfa Romeo.
Desportivo de coração, compacto em tamanho e estilo italiano à primeira vista, assim se pode resumir a realidade deste Alfa Romeo Milano apresentado à imprensa internacional justamente em Milão, na histórica sede do Automobile Club Milano, de uma forma pouco convencional e com um duplo propósito: por um lado, demonstrar a nova linguagem da Alfa Romeo e, por outro, confirmar aquela parceria visceral e orgulhosa com a cidade onde a Alfa Romeo foi fundada em 1910 como emblema do equilíbrio perfeito entre inovação e tradição, características fundadoras que ligam a marca à sua cidade natal.
Tendo a marca sido fundada em Arese, localidade integrada na província de Milão, o nome da cidade italiana teve desde o início uma importância significativa para a Alfa Romeo, cujo logotipo chegou a ter o nome Milano até 1972 na parte inferior.
Agora, porém, Milano volta a ganhar importância como nome deste primeiro modelo elétrico da Alfa Romeo, desenvolvido pelos engenheiros do Centro de Testes de Balocco, a norte de Milão, sob a liderança de Domenico Bagnasco.
Com dimensões compactas — 4,17m de comprimento, 1,78m de largura e 1,50m de altura —, o novo Alfa Romeo Milano apresenta-se com as caixas das rodas mais largas e uma secção traseira mais baixa, com um volante de pequenas dimensões e um painel de instrumentos assente sobre um ecrã digital de 10,25” e aspeto telescópico, com a central multimédia com o mesmo tamanho direcionada para o condutor.
Uma bagageira com um volume de 400 litros propõe-se a ser um dos maiores do segmento na Europa, num modelo que terá uma versão de tração integral 4x4 (Q4), a chegar mais tarde com um motor em cada eixo, o que permitirá um total de quatro motorizações.
Estaremos assim também perante um Alfa Romeo Milano com uma solução mild hybrid suportado por um motor três cilindros 1.2 com turbo de geometria variável combinado com um motor elétrico de 29 cv para uma potência disponível do conjunto de 136 cv, ainda duas versões elétricas com uma variante de entrada com 156 cv e a versão Veloce, com 240 cv. Em ambos os casos, estará presente uma bateria de lítio com 54 kWh, capaz de permitir uma autonomia de 410 km na versão de entrada e 370 km na versão desportiva, sempre tendo em conta o ciclo WLTP.
Refira-se, no entanto, que as variantes deste modelo de acordo com as motorizações não transportam implicações estéticas num modelo que transporta como principal preocupação o facto de transmitir a percepção de um Alfa Romeo.
Afinal de contas, abertas que estão as encomendas para o Milano na versão de lançamento "Speciale", estamos perante a nova porta de entrada no mundo Alfa Romeo com um SUV inclusivo, distinto e atraente, que quer ser capaz de conquistar uma nova geração de clientes para a marca com uma nova linguagem de design, mas sempre com uma imagem desportiva muito própria... 100% Alfa Romeo.
JR/LusoMotores
PUB |
![]() |