A Veloso Motorsport teve uma passagem positiva pelo Autódromo Internacional do Algarve, apesar de alguns problemas terem afectado a prova de um dos dois carros , que a equipa fez alinhar na dupla jornada do Campeonato Nacional de Velocidade.
Ao volante do Lamborghini Huracan LP620-2 da equipa da Póvoa do Lanhoso, estiveram Eugénio e Sérgio Montez, que fizeram a deslocação até ao Algarve com o intuito principal de ganhar ritmo, rodando com o espectacular carro italiano em condições de corrida, preparando a próxima prova do Lamborghini Super Trofeo 2015, competição internacional em que estão envolvidos.
Únicos inscritos na categoria reservada aos GT do CNV e por isso sem qualquer oposição de referência, os jovens pilotos começaram por rodar com rapidez e consistência demonstrando um bom nível competitivo. Na primeira corrida, disputada no Sábado e sem preocupações no que diz respeito a classificações, os dois irmãos cumpriam os objectivos delineados até que um problema com a suspensão do Huracan deitou tudo a perder, forçando a jovem dupla de pilotos ao abandono. Sem possibilidades de recuperação no local, este problema determinava o ponto final nesta passagem pelo circuito algarvio.
“Temos de facto pena que as coisas tivessem terminado assim. Estávamos a cumprir o plano de trabalho delineado, mas aquele problema com um dos suportes de um amortecedor deitou tudo a perder. Foi mesmo azar até porque não havia qualquer sinal de tal poderia acontecer, nem tão pouco havia desgaste no material. São situações que não conseguimos prevenir, mas que acontecem. Estamos já focados na próxima prova do Super Trofeo em Nurburgring, onde esperamos estar ao nosso melhor nível”, sintetizaram os irmãos Montez.

Na grelha do CNV estava também um único carro da categoria TCR, o Seat Leon Copa da Veloso Motorsport pilotado pelo jovem Francisco Mora Jr. Os objectivos desta participação centravam-se essencialmente em avaliar da competitividade deste tipo de carros no CNV, com vista a campeonatos futuros e ao mesmo tempo proporcionar a Mora Jr. uma maior adaptação a este tipo de carros, bem diferentes do GT3 que pilota no campeonato italiano da especialidade. Esta participação não visava qualquer perspectiva em termos de resultados desportivos e foi por isso muito positiva, deixando piloto e equipa técnica satisfeitos.
“Gostei imenso de voltar a conduzir o Seat Leon depois da primeira experiência nas TCR Series. É um carro muito agradável de pilotar, e é para mim uma experiência nova e muito diferente do Mercedes GT3 que utilizo este ano em Itália. Penso que estivemos a um bom nível durante todo o fim-de-semana, se bem que seja difícil de perceber a competitividade do carro, dada a ausência de concorrência directa. Penso que este é certamente o caminho a seguir para o futuro do CNV, são carros competitivos, fiáveis, divertidos de conduzir e sobretudo bem mais económicos em todos os aspectos do que os GT e os protótipos. Mantendo o mesmo regulamento em termos de duração de corridas, com os 50 minutos e dois pilotos, será muito mais fácil reunir muitos mais carros do que os competem actualmente, criando grelhas bem mais atractivas para o público e mais motivadoras para os próprios pilotos.”