Quando há algumas semanas procurei tirar uns dias de férias, aproveitei para juntar o útil ao agradável e conhecer um pouco melhor o Suzuki S-Cross, modelo automóvel que serviu de parceiro ao agregado familiar lá de casa, procurando responder ás necessidades de espaço e conforto, mas também de conectividade e som para viagens descontraídas e tudo menos monótonas, nas quais o desempenho e a versatilidade surgiram igualmente como necessidades constantes.

Para todas estas necessidades, o Suzuki S-Cross começou por dar sinal claro de ter a capacidade de responder às necessidades de todos, combinando a capacidade dinâmica disponível para quem se senta ao volante, com os recursos avançados e um desempenho impressionante perceptíveis também pelos passageiros.

Nesta análise de testdrive, explorámos assim todos os aspectos deste modelo e procurámos descobrir como ele se destaca em relação aos seus concorrentes diretos no mercado português, revelando desde logo um design moderno e aerodinâmico, com linhas suaves e elegantes que conferem ao veículo uma aparência sofisticada. O seu motor potente e eficiente proporciona uma condução suave e ágil, seja na cidade ou em estradas mais desafiadoras. Depois, com uma suspensão bem ajustada, o S-Cross oferece um equilíbrio perfeito entre conforto e estabilidade, garantindo uma experiência de condução prazerosa em qualquer tipo de terreno.

No interior, o Suzuki S-Cross apresenta uma ampla gama de recursos e tecnologia. O sistema de infoentretenimento não é propriamente de última geração, mas ainda assim apresenta-se intuitivo, permitindo acesso rápido a várias funções, como navegação, música e conectividade com smartphones. Além disso, o S-Cross também possui recursos de segurança avançados, como assistente de travagem de emergência e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, garantindo a tranquilidade do condutor e dos passageiros.

A somar a tudo isto, um bom espaço interior permite desde logo que todos o tenhamos aceite como o tal parceiro agradável para viagens em família, com a vantagem acrescida de estarmos perante um SUV capaz de um consumo agradável pela sua eficiência, para o que se revelou fundamental o sistema Mild Hybrid, apelidado pelo construtor de sistema SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki).

Eletrificado para um consumo mais eficiente

Em termos práticos, integra um gerador ISG 48V que compreende uma função de motor elétrico, uma bateria de íões de lítio de 48 volts e um conversor DC/DC de 48V a 12V. A combinação destes elementos reduz as emissões de CO2 e o consumo de combustível, permitindo ainda este sistema SHVS adicionar binário do motor elétrico ao motor de combustão (entrega adicional de binário), fornecendo assistência elétrica na aceleração sempre que o condutor exige uma rápida resposta. Além disso, o motor elétrico faz funcionar o motor ao ralenti e elimina a utilização de combustível durante a desaceleração para melhorar ainda mais o consumo de combustível.

Pelo caminho fomos descobrindo aqui e ali alguns pontos menos positivos, nomeadamente alguns materiais utilizados no interior menos nobres. Afinal, se pensarmos em alguns concorrentes diretos deste SUV da Suzuki, como o Renault Captur ou o Nissan Juke, só a título de exemplo, estes poderão apresentar um design mais contemporãneo, respondendo o S-Cross com uma eficiência maior no consumo de combustível e espaço interno generoso.

Em termos práticos, é possível encontrar no Suzuki S-Cross uma opção atraente para quem busca um veículo que ofereça um equilíbrio perfeito entre desempenho e versatilidade. Depois, dentro da gama da Suzuki, e se considerarmos que dias antes tínhamos rodado com o Suzuki ACross, facilmente chegamos à conclusão que em ambos os casos estamos perante modelos com linhas suaves e aerodinâmicas que lhes conferem uma aparência sofisticada. De igual modo, ambos estão equipados com motores potentes e eficientes, proporcionando uma condução suave e ágil.

Embora com dimensões parecidas, não será de todo correcto dizer que combatem no mesmo segmento, isto porque A-Cross tem dimensões maiores do que aquelas que apresenta o S-Cross. Poder-se-á dizer assim que o A-Cross é um SUV compacto, enquanto o S-Cross surge como um crossover de porte médio. Olhando às diferenças, encontramos valores distintos no espaço interior e na capacidade de carga.

Perante a realidade do Suzuki S-Cross, a viagem até ao sul e depois os percursos realizados em férias, descontraídos e sem pressões, permitiram boas impressões provocadas pela versatilidade do Suzuki S-Cross. Com a tração nas quatro rodas, algumas estradas de terra e trilhos menos imediatos foram enfrentados com o mesmo à-vontade, agilidade e economia de combustível, e se aqui ou ali houve que enfrentar alguns banhos de pó, facilmente estes foram compensados com bons banhos de mar nas praias cristalinas algarvias.

O S-Cross da Suzuki, naturalmente, não foi ao banho nas ondas da praia, mas rapidamente ficou como novo na passagem por uma daquelas máquinas de lavagem à pressão. Afinal, qualquer carro, para uma boa manutenção, agradece sempre a melhor limpeza!

ensaio: Jorge Reis/LusoMotores

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